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Beija-me Depressa!

São 12 bolos, pequenos e arredondados, numa caixa igualmente deliciosa, com uma ilustração encantadora dos anos 50, que continua a fazer furor a cada 14 de Fevereiro. 

Ele há evidências que ninguém nega. Primeira: os beijos são coisas doces. Segunda: os portugueses são um povo beijoqueiro. Mas a gente de Tomar parece determinada a levar a coisa ainda mais a peito e criou beijos feitos com o mais apetitoso doce de ovos e envolto em açúcar de pasteleiro. 

O bolo foi criado em 1960, quando Jacinto Teixeira de Carvalho, o fundador da pastelaria Estrelas de Tomar, encontrou, seguiu e cozinhou diversas receitas da doçaria portuguesa e registou esses doces com origem tomarense. O legado foi depois passado para o seu afilhado de nome Henrique Neves, antigo funcionário da pastelaria Mexicana em Lisboa, que prolongou o projecto, e hoje é o seu neto Roberto Carlos, que está à frente da pastelaria.

O fundador da pastelaria inspirou-se na doçaria conventual para chegar até ao nome destes pequenos beijos. Os Beijinhos de Freira (de Vila do Conde), os Beijinhos de Mértola, os Beijinhos Esquecidos (de Lagoa), e os Beijinhos de Lorvão, são todos pequenos pedaços de bolo que, com algumas variâncias, resumem os seus ingredientes aos mesmos que o Beija-me Depressa tomarense: açúcar e ovo. 

Todos os anos, no dia de São Valentim, a procura pelo Beija-me Depressa cresce exponencialmente, e a pastelaria nabantina, excepcionalmente, envia algumas caixas para as nossas lojas.

Seja pelo seu gosto inconfundível ou pelo seu nome sugestivo, há quem não resista a esta tentação. Estes bolinhos pedem delicadamente: “Beija-me depressa!”.